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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que o educador pode fazer para que EAD seja difundido em larga escala?

Minhas reflexões quanto ao desafio do Educador em EAD, têm convergido para uma problemática:
Na prática, O que o educador pode fazer para que EAD seja difundido em larga escala?
O caminho está preparado, as ferramentas tecnológicas estão aí. Como contribuir a fim de viabilizar o uso de tais mídias para fomentar Educação à distância?
Minha proposta tem transitado no viés de potencializar o debate social em torno deste tema, a ponto de torná-lo popular não somente nos “blogs” de educadores, mas também a toda “boca grande”. Em todos os meios de comunicação que tivermos acesso, e isto de forma maciça e urgente.
Além do debate social, cada educador deve tomar conhecimento dos programas de inclusão digital de sua cidade e apresentar idéias aos legisladores (vereadores, deputados, etc.), bem como ao chefe do executivo, para aproveitar tais programas e implantar projetos de Educação à distância na região.
Na Lei de Diretrizes Orçamentárias que regra a distribuição da arrecadação municipal e Estadual, a área da educação, em tese, é a que possui maior recurso para ser utilizado (em média 25% do total arrecadado). Isto para ser gasto somente com educação. Faltam bons projetos para uso acertado desta fatia e nada impede que você apresente propostas que fomente a Educação à Distância.
A exemplo disto, cito a Prefeitura de São Paulo que através da Secretaria de Participação e Parceria/Coordenadoria de Inclusão Digital, implantou um programa denominado “TELECENTRO”. Possui aproximadamente 400 núcleos com média de 20 computadores cada.
“É um ambiente voltado para a oferta de cursos e treinamentos presenciais e à distância, informações, serviços e oportunidades de negócios visando o fortalecimento das condições de competitividade da microempresa e da empresa de pequeno porte e o estímulo à criação de novos empreendimentos. Serve como um instrumento para aproximar os empresários, as instituições públicas e privadas, as organizações não governamentais e a sociedade em geral
É composto por vários computadores interligados em rede local e conectados à internet e tem a orientação de monitores capacitados para atender às demandas dos usuários dos Telecentros.”
Entendo que os telecentros poderiam ser mais bem aproveitados em sua grade de ensino e, numa parceria conjunta entre Secretaria de Educação do Município (que possui dotação orçamentária própria para tal) e Universidades da iniciativa privada, que detenham “expertise” em EAD, implantar-se cursos em nível superior nos Telecentros. Criar um projeto, a título de sugestão, nesta linha a fim de apresentar aos órgãos públicos responsáveis, creio ser dever dos educadores que militam nesta seara.
Contribuições práticas em cada cidade. Envie e sugira projetos aos vereadores, prefeitos, deputados; fale sobre a importância e exeqüibilidade da EAD para sua região; promova debate social que fomente o uso da EAD e mostre suas vantagens.
Educador se houver silêncio em nós, “as pedras clamarão”.

EAD deve surfar no “boom” tecnológico

Estamos vivendo uma geração de muitas transformações no mundo, bem como no Brasil.
 Até há pouco tempo nosso pais era considerado uma “república das bananas”, devedor por muitos anos ao FMI e com uma economia característica da era das manivelas.
Um tremendo avanço está ocorrendo; somos hoje a sexta economia mundial e de “grande devedor” quase inadimplente, passamos a emergente credor de outros povos.
As atividades como indústria, comércio, etc. a pleno vapor trazem a luz algumas deficiências que no cenário econômico “tupiniquim” de outrora não tinham notoriedade.
Sem a mão de obra especializada para tocar esta enorme locomotiva, certamente haverá um apagão. Eu chamaria este celeuma de “santo problema”, vez que tal demanda é peculiar somente às sociedades com a economia em pleno crescimento.
Correr atrás do prejuízo. Enquanto patinávamos, dava-se ao luxo de “dar de ombros” às ferramentas e métodos avançados de Educação já utilizados nos países de 1º mundo (para a situação econômica pífia que vivíamos qualquer modelo mediano servia)
Tive a oportunidade de apresentar um projeto em Suécia há mais de 15 anos. Fiquei maravilhado com os métodos de Educação e a avançadíssima tecnologia daquele povo. Há décadas já valorizavam e desenvolviam métodos de EAD a larga escala. 
O Brasil não pode lançar mão de modelos eficazes de educação nesta nova era. A Educação a Distância trás em seu aporte a roupagem exata para suprir, com urgência, o déficit de mão de obra especializada.
EAD deve surfar no com o “Boom”, tecnológico que o país está vivenciando.
Há uma nova coqueluche nas políticas sociais que os governantes estão adotando. Tenho notado que, principalmente os homens públicos no exercício de cargos do executivo (prefeitos, governadores), copiam e imitam os líderes vizinhos em seus projetos sociais; o modismo agora é implantar política de “INCLUSÃO DIGITAL nas cidades”.
Os profissionais da educação devem abraçar  tal situação como um grande alicerce sobre o qual se pode construir o futuro da Educação a Distância de 3ª geração.
O velho adágio ainda está em voga: “Três coisas que nunca voltam atrás: A palavra dita, a flexa lançada e a oportunidade perdida.” Não percamos o “time” do EAD em nossa história. (Prof. Jair Emidio)
p://blog.joaomattar.com/1-abc-da-ead/#comment-54306